Transporte, rodovias e linhas de trem,
começam e então terminam,
decolam e aterrissam,
o mais vazio dos sentimentos,
desapontando pessoas, agarrando-se em garrafas,
e quando vem é assim, assim, desapontamento.
Desapontando e se pendurando por aí,
esmagado como um inseto no chão.
Desapontando e se pendurando por aí,
Concha esmagada, sucos fluindo
asas crispando, pernas indo,
não seja sentimental, isso sempre termina em conversa fiada.
Um dia eu terei asas,
uma reação química,
histérico e inútil
histérico e
Desapontando e se pendurando por aí,
esmagado como um inseto no chão.
Desapontando e se pendurando por aí,
Desapontar,
Desapontar,
Desapontar.
Você sabe, você sabe onde você está,
você sabe onde você está,
chão desmoronando, desabando, quicando
e um dia, eu terei asas,
uma reação química, você sabe onde você está,
histérico e inútil, você sabe onde você está,
histérico e, você sabe onde você está,
Desapontando e se pendurando por aí,
esmagado como um inseto no chão.
Desapontando e se pendurando por aí.
(Radiohead)
“Quando morrer, é possível que alguém, ao ler estes descosidos monólogos, leia o que sente sem o saber dizer, que essa coisa tão rara neste mundo - uma alma - se debruce com um pouco de piedade, um pouco de compreensão, em silêncio, sobre o que eu fui ou o que julguei ser. E realize o que eu não pude: conhecer-me”. Florbela Espanca
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Let Down
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