"Que vontade escapista e burra de encontrar noutro olhar que não o meu
próprio - tão cansado, tão causado - qualquer coisa vasta e abstrata
quanto, digamos assim, um caminho"
(Caio Abreu)
“Quando morrer, é possível que alguém, ao ler estes descosidos monólogos, leia o que sente sem o saber dizer, que essa coisa tão rara neste mundo - uma alma - se debruce com um pouco de piedade, um pouco de compreensão, em silêncio, sobre o que eu fui ou o que julguei ser. E realize o que eu não pude: conhecer-me”. Florbela Espanca