“Quando morrer, é possível que alguém, ao ler estes descosidos monólogos, leia o que sente sem o saber dizer, que essa coisa tão rara neste mundo - uma alma - se debruce com um pouco de piedade, um pouco de compreensão, em silêncio, sobre o que eu fui ou o que julguei ser. E realize o que eu não pude: conhecer-me”. Florbela Espanca
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Palavras vazias
“tantas palavras vazias a meia luz; tem um deserto dentro de mim pra naufragar; não é verdade que eu minto pra te machucar; apenas interpreto pra sobreviver; você me procura quando não quer existir; agora o tempo passa bem devagar; o mundo não merece minha compaixão, mas vou insistir assim mesmo até o fim”
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Entre mim e eu
"Não é que vivo em eterna mutação, com novas adaptações a meu renovado viver e nunca chego ao fim de cada um dos modos de existir. Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus."
Clarice Lispectorquarta-feira, 17 de setembro de 2008
Outra
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Pra pensar...
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Me encontro...
Eu me encontro
no que julgava perdido
e me subdivido no encontro
sem mais julgar...
Me encontro
em uma forma de amar
e sem forma amo
ao me encontrar...
Me encontro
onde muitos se perdem
e me perco
onde tantos se encontram...
E neste jogo
de achar ou perder
de pegar ou largar
de procurar
de se encontrar...
Acabo encontrando
quando paro
já cansada de procurar
Medito...
e centrada em mim
me vendo mesmo assim
assim como sou
ou como penso ser...
Entre buscas
reluz
uma ponta de esperança
um fio de mudança
constante em minha vida
por sempre procurar...
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Tempo...
"Tempo, tempo mano velho,
falta um tanto ainda eu sei
Pra você correr macio
Como zune um novo sedã
Tempo amigo seja legal
Conto contigo pela madrugada
Só me derrube no final"
(Fernanda Takai)
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