“Quando morrer, é possível que alguém, ao ler estes descosidos monólogos, leia o que sente sem o saber dizer, que essa coisa tão rara neste mundo - uma alma - se debruce com um pouco de piedade, um pouco de compreensão, em silêncio, sobre o que eu fui ou o que julguei ser. E realize o que eu não pude: conhecer-me”. Florbela Espanca
quinta-feira, 23 de julho de 2009
O que me interessa
Não me interessa saber se você tem recursos...
Quero saber o que mais deseja e se ousa sonhar.
Não me interessa saber sua idade...
Quero saber se você correria o risco de parecer infantil por amor.
Não me interessa saber sua maturidade...
Quero saber se você é capaz de conviver com a alegria, a minha ou a sua.
Não me interessa saber se está certo...
Quero saber se é capaz de desapontar o outro para manter-se fiel ao ideal que acredita.
Não me interessa saber da vitória...
Quero saber se você consegue viver com o fracasso, o seu e o meu, e ainda assim pôr-se de pé e tentar.
Não me interessa saber sua postura...
Quero saber se você consegue abrir os braços e permitir-se voar.
Porque a vida é feita de possibilidades, não de fatos.
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