“Quando morrer, é possível que alguém, ao ler estes descosidos monólogos, leia o que sente sem o saber dizer, que essa coisa tão rara neste mundo - uma alma - se debruce com um pouco de piedade, um pouco de compreensão, em silêncio, sobre o que eu fui ou o que julguei ser. E realize o que eu não pude: conhecer-me”. Florbela Espanca
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Mad World
Tudo ao meu redor são rostos gastos
Lugares gastos, rostos cansados
Claros e resplandecentes para suas corridas diárias
Indo a lugar nenhum, indo a lugar nenhum
As lágrimas deles estão enchendo seus copos
Sem expressão, sem expressão
Escondo minha cabeça, quero afogar minha tristeza
Sem futuro, sem futuro
E eu acho de certa forma engraçado
Eu acho de certa forma triste
Os sonhos nos quais estou morrendo
São os melhores que já tive
Eu acho difícil te dizer
Porque acho difícil agüentar
Quando as pessoas correm em círculos
É um mundo muito, muito louco
Crianças esperando pelo dia em que elas se sintam bem
Feliz Aniversário, Feliz Aniversário
Feito pra ser do jeito que toda criança deveria ter
Sente e ouça, sente e ouça
Fui pra escola e eu estava muito nervoso
Ninguém me conhecia, ninguém me conhecia
Agora professor, diga qual é minha lição.
Olhe bem através de mim, olhe bem através de mim
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