“Quando morrer, é possível que alguém, ao ler estes descosidos monólogos, leia o que sente sem o saber dizer, que essa coisa tão rara neste mundo - uma alma - se debruce com um pouco de piedade, um pouco de compreensão, em silêncio, sobre o que eu fui ou o que julguei ser. E realize o que eu não pude: conhecer-me”. Florbela Espanca
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Me encontro...
Eu me encontro
no que julgava perdido
e me subdivido no encontro
sem mais julgar...
Me encontro
em uma forma de amar
e sem forma amo
ao me encontrar...
Me encontro
onde muitos se perdem
e me perco
onde tantos se encontram...
E neste jogo
de achar ou perder
de pegar ou largar
de procurar
de se encontrar...
Acabo encontrando
quando paro
já cansada de procurar
Medito...
e centrada em mim
me vendo mesmo assim
assim como sou
ou como penso ser...
Entre buscas
reluz
uma ponta de esperança
um fio de mudança
constante em minha vida
por sempre procurar...
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Um comentário:
Ah! Que bonito!
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