“Quando morrer, é possível que alguém, ao ler estes descosidos monólogos, leia o que sente sem o saber dizer, que essa coisa tão rara neste mundo - uma alma - se debruce com um pouco de piedade, um pouco de compreensão, em silêncio, sobre o que eu fui ou o que julguei ser. E realize o que eu não pude: conhecer-me”. Florbela Espanca
terça-feira, 25 de março de 2008
Eu sem mim
Esta é você
De olhos fechados na chuva
Nunca pensou que fosse fazer algo assim
Você nunca se via como...
Não sei como descreveria, como uma dessas pessoas que gostam de olhar a lua ou que passam horas contemplando as ondas ou o pôr-do-sol
Deve saber de que tipo de pessoa estou falando
Talvez não saiba
Seja como for, você gosta de ficar assim...
Lutando contra o frio
E sentindo a água penetrando em por sua camisa e tocando sua pele
E da sensação do chão ficando fofo, debaixo dos seus pés
E do cheiro
E do som da chuva nas folhas
De todas as coisas que estão nos livros que você não leu
Essa é você
Quem teria imaginado
Você
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