“Quando morrer, é possível que alguém, ao ler estes descosidos monólogos, leia o que sente sem o saber dizer, que essa coisa tão rara neste mundo - uma alma - se debruce com um pouco de piedade, um pouco de compreensão, em silêncio, sobre o que eu fui ou o que julguei ser. E realize o que eu não pude: conhecer-me”.
Florbela Espanca
terça-feira, 1 de abril de 2008
Posto o morto, raso o poço. Precisei retornar. E retornei para olhar o corpo do amor que não me coube enterrar.
Foi longo o tempo entre carne e terra entre terra e ar
palavra e poesia.
Hoje, compreendo o que morre e o que nunca morrerá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário